terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A Procura Da Felicidade

 O filme que consolidou Will Smith como um dos meus ídolos, vinha acompanhando os trabalhos dele há um tempo mas depois de ver esse filme passei a ter total admiração pelo cara.

 Quem conhece um pouco sobre a carreira de Will Smith, sabe que ele tem uma veia cômica e praticamente fixou sua imagem encima do doidão de "Um Maluco No Pedaço" e do agente J de "MIB - Men In Black". Desde então ele vem trabalhando em outros gêneros e surpreendendo pela sua atuação quase sempre impecável. É o que pode-se notar em "Eu, Robô" e "Eu Sou A Lenda", e que agora fica praticamente incontestável, Will Smith não é mais o bobão de seriados americanos, e sim um ótimo ator!
 É incrível como Will demonstra todo o sentimento de impotência e culpa que o seu personagem Chris sente. Ele trabalha totalmente contido, o que é muito mais difícil, pois é mais fácil de cair numa linha monótona, e surpreende muito! Merece ainda mais crédito pois seu partner de cena em praticamente todo o filme é um garoto de 5 anos, seu filho Jaden Smith, o que gera uma tensão e uma dificuldade maior na concepção da cena, tanto pelo fato de lidar com uma criança quanto pela ligação dos dois, o que poderia ter gerado um conforto ao garoto, e prejudicado o trabalho de Will.
 Chris Gardner, interpretado por Will Smith, é um pai de família que vive um momento de crise financeira, após seu casamento com Linda (Thandie Newton), ele investiu a poupança dos dois em um aparelho médico que foi dado inicialmente como incrível e um mês depois como ultrapassado, um fracasso da tecnologia médica, e agora é o motivo da tensão que vive o casal e seu filho, Christopher (Jaden Smith), por mais que Chris corra e vire o dia tentando vender o aparelho não há quem queira comprá-lo e as contas cada dia pesam mais.
 Por mais que Chris se esforce muito, chega um momento que sua mulher Linda decide partir para outra cidade trabalhar, e deixa Chris com seu filho Christopher. Eis que a situação piora, agora além de tudo Chris tem mais responsabilidades com o filho de apenas 5 anos.
 Chris batalha muito e se inscreve num programa de estagiário da bolsa de valores, nesse meio tempo dedica-se a vender os aparelhos que restaram para sobreviver, estudar para a prova final e conseguir futuros clientes para a corretora que irá trabalhar. A situação piora ao ponto de Chris e Christopher mudarem-se para abrigos de mendigos da prefeitura, banheiros e estações de metrô. 
 A história comove, mas ao fim mostra o amor que um pai tem pelo filho, a força e a superação que o amor aos nossos sonhos nos dá e serve de lição as pessoas que muito tem e acabam por reclamar sem nem ter motivos. Melhor que um filme de auto-ajuda esse filme é sim um filme de auto-conhecimento, nos põe no nosso lugar e mostra que devemos as vezes pensar com o Chris que há dentro de nós.

1 comentários:

Anônimo disse...

uma merda

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